Gabrieli, uma lição de iluminada esperança. Por um amanhã azul, preto e branco e pleno de felicidade ...
Trilou
o apito. Encerrada mais uma temporada da série de emocionantes jogos que
ilustram, com vitórias e derrotas, o emocionante calendário da existência.
Às vezes torneio, às vezes campeonato. Elimina, classifica, acumula, traz
lágrima, traz riso, tem perdas, tem ganhos, tem entrega, superação,
aprendizado. Na trajetória das 365 partidaças (de 8760 infindáveis horas) deste
2013 que em poucos instantes se despede transformando estórias em história, tem
aquilo que se descarta e tem aquilo que não esqueceremos. Tem o alambrado
do coração, onde gente abençoada chegou para o alento, onde gente cara e amada
se foi restando a mais grata lembrança. Vibramos, sofremos, nas arquibancadas
pulsantes diante de inúmeros desafios. E fardamos na condição de arqueiros, zagueiros,
volantes, atacantes. Antecipamos, dividimos. Desferimos chutões, acertamos o
travessão, estufamos as redes e, não raro, bisonhamente erramos feio nos
arremates.
Não importa, pois é assim mesmo que se avança rumo ao porvir:
tentando, insistindo, buscando com dedicação e afinco. Almejando a glória, o
pódio e as taças. Porém, de antemão obtendo o meritório reconhecimento, a
honrosa distinção (seja qual for o desfecho) de ter lutado exemplarmente pelo
objetivo. Neste exato momento segue o turbilhão da existência e uma briosa multidão
(firme, aguerrida) a toda parte e a todo lado mandando a esférica pro alto, pra
frente, mirando o futuro e a felicidade. Acreditando sempre, mesmo nos
acréscimos ...
Dentro e fora das canchas o desejo de um
baita 2014 ! Iluminado e vitorioso. Igualzinho a pequena e corajosa Gabrieli ...
A temporada acabou, não a insistente campanha de pautas negativas abordando o universo tricolor. Após torcerem o rabo pela classificação direta a Copa Libertadores, os amargurados de sempre celebraram a não renovação do contrato de Renato Portaluppi. Sujeito que foi boicotado e atacado sistematicamente pela máquina de moer carne (não a vermelha) manuseada pela imprensa nada esportiva da aldeia. Após a despedida e mais um ótimo trabalho a frente do comando técnico gremista, os azedos midiáticos tentaram cinicamente apresentar consternação e imputar a "rejeição da torcida gremista" o desfecho. Vida que segue. Portaluppi pelas bandas cariocas, o mineiro Enderson Moreira pelos pagos. Recebendo, o novo comandante gremista, as boas-vindas e (desde já) total e amplo apoio para que tenha muito sucesso: com vitórias e jornadas de celebração para satisfação da fanática, apaixonada e referencial Nação Gremista.
Mas, lógico, o ano não terminou (nem às sórdidas cruzadas) para quem não gosta do GRÊMIO e pouco ou nada simpatiza com a sua gente. Nas empresas jornalísticas impregnadas do mais vil e comprometedor ressentimento segue o bombardeio (antecipando a queima de fogos do ano-novo): o Grêmio não paga, o Grêmio deve, o Grêmio está zerado, o Grêmio não tem o que antecipar, o Grêmio rasteja pedindo dinheiro a FIFA, o CT do Grêmio não ficará pronto, o Grêmio poderá perder jogadores por conta dos atrasos salariais, a direção do Grêmio não aceita movimentos reivindicatórios e lideranças destas mobilizações dos jogadores. Estamos quebrados, sem perspectivas. Mais digno seria desistirmos da disputa pela Libertadores e nos desculparmos junto a Conmebol pela situação vergonhosa e caótica que atravessamos. Sem perspectiva alguma, diga-se de passagem.
Menos mal que os meios de comunicação apoiam igualmente os clubes desta Província ! Com a insignificante ressalva (no que diz respeito ao tricolor) de que, mesmo com veementes desmentidos, negativas dos que são citados, sólido contraponto das versões dos fatos, vale e só vale definitivamente o que é dito e amplamente divulgado (sonorizado, impresso, postado) pelos arautos das pretendidas desgraças gremistas !
A exemplo da cidade que ferve, o calor está intenso nas redações. Nestes locais, ditos "profissionais" da imprensa - não conseguindo suar - somente conseguem se refrescar chafurdando na lama de seus embustes. Fartos de milho, verduras e verdades trituradas, tais indivíduos linguarudos tem convicção que escaparão da chaira, do rolete e do fogo de chão. Quanta desfaçatez, quanta pretensão. Por outro lado, a esperança modesta do torcedor é que não escaparão de tostar: as brasas (um dia) cumprirão com sua função de consumir impiedosamente os melindrados, os ressentidos.
E o limão, pergunta o leitor ? Mesmo não sendo comum neste galpão, fica a gosto do vivente ...
O último combate da temporada será no Canindé, numa reedição do duelo de padeiros. Ao tricolor pontuar é preciso, de preferência vencendo ! Oportunidade ímpar do ataque gremista melhorar a imagem, tendo o bom senso de falar menos e tratar de estufar os cordéis lusos. A vice-liderança significa fechar a competição honradamente e, de antemão, abrir o calendário de 2014 facultando todo tempo necessário para o devido planejamento, organização e capacitação diante dos desafios de porte que estão por vir ! Aproxima-se o tempo de Libertadores, tempo de voltar a lutar com afinco e distinta dedicação por esta América, tempo de seguir combatendo. Portanto, a postos: tragam o vinho, a cerveja e o inigualável alento ! Somos o GRÊMIO, queremos (a toda hora e a toda parte) a Copa !
A taça que se vê, se tocou, se tocará. O tricolor do Rio Grande, da Banda Meridional, há de retornar aos campos de batalha da América ! Antes, tarefa impositiva, inadiável, derrotar o Goiás na ARENA !
Pela frente os esmeraldinos de surpreendente campanha capitaneados pelo Gordo Walter, renegado pelos ex-vizinhos, devorador de carboidratos e artilheiro na competição. Obesamente carrasco de todos os adversários. Peleja que promete pela disposição anunciada pelos visitantes, mas sobretudo pelo que se impõem ao tricolor neste final de temporada: vencer e garantir, de uma vez por todas, a classificação para trilharmos o Continente em busca de mais um caneco, pódio e glória. Aspiração legítima de quem é grande, de quem tem história e possui a mais fanática, numerosa e vibrante torcida destes pagos. Que ao final da disputa de hoje possamos celebrar o triunfo e, finalmente, o passaporte carimbado!
A
Macaca faz cara feia: o momento não é nada bom para o clube campineiro.
Para não despencar , não bastará bater no peito e segurar no cipó.
Portanto, a promessa é de jogo da vida (dos mais encardidos) contra o GRÊMIO !
Ao tricolor é aproveitar que o carrasco Gordo Walter, Renan Mão de Alface e os esmeraldinos tiveram suas pretensões imediatas atropeladas pelo revés em Belo Horizonte. As quatro coxinhas de frango, recheadas com catupiri, causaram forte indisposição na equipe goiana. Então, façamos a nossa parte para não depender de nada, de ninguém, de resultados paralelos e seja lá o que for: obter e celebrar um resultado de vitória no Moisés Lucarelli ! É mais uma ponte a ser cruzada neste caminho de batalhas para nos habilitarmos, uma vez mais, a competição continental. Libertadores para nós e, respeitosamente, banana para os (as)
donos (as) da casa !!! Vamos por mais um triunfo, GRÊMIO !!!
Era o que todo gremista exigia (parte
impacientemente): uma reação imediata, impostergável, impositiva. A retomada do
caminho dos triunfos, rompendo com a secura de gols, superando a recente
desértica retrospectiva ausente de vitórias. A sofrida conquista dos três pontos
diante da cambaleante equipe de São Januário – agora esperançosamente comandada
pelo brioso Capitão América – foi verdadeira goleada. Dando fôlego, aliviando
acumuladas tensões. Resgatando a outrora estabilidade, visceralmente abalada
pelos insucessos de pontuação e a indesejada eliminação na Copa do Brasil. Após
o desastrado resultado de Belo Horizonte, novamente se concentraram nuvens
cinzentas no extenso e glorioso trecho que vai da consagrada Azenha ao
promissor Humaitá. Carregadas por desconfiança e desconforto. Despejando raios,
espocando trovões. Só não mais sonoros que o ruído das sistemáticas intrigas
midiáticas, só não mais ensurdecedor que o infame gargalhar dos amargurados de
plantão. Os atrofiados de qualquer lampejo de profissionalismo, desconhecedores
do mínimo de ética. Os mesmos que se atormentam quando avançamos e mal escondem
o seu regozijo diante dos nossos tropeços e objetivos não alcançados. E que,
oportunisticamente, lançam suas sórdidas campanhas procurando gerar mais
turbulência em ambientes já distendidos por eventual má fase.
O que dizer desta confraria do azedume que,
nos meios de comunicação, tem apregoado a iminente substituição do comando
técnico gremista? Curiosamente (mas, convenhamos, sem surpresa alguma) os que
foram complacentes com o vergonhoso e pífio projeto da ex-sumidade Vanderlei
Luxemburgo. Os que consideravam uma demasia um chute no traseiro do sujeito que
mais atrasou o Grêmio, no exercício da função, nestes últimos anos ao colecionar fracassos e constrangimentos.
Foi poupado, acolhido. Afinal, pérola de conhecido amargo dos microfones, “analisar só os resultados é
simplismo”. Entretanto, os quatro meses de Renato Portaluppi (sendo três
destes, ininterruptamente, integrando o G4 na competição em curso) merecem
tratamento implacável destes indivíduos acostumados a rastejar pelas redações.
Mas, normal. É a velha rotina da aldeia pautada pelos isento e didático jornalismo esportivo. O que poderíamos esperar ? Se
até mesmo quando estávamos com a sequência de bom aproveitamento nas quatro linhas sofríamos
corrosivas cobranças, sistemáticos ataques ?
Ah, mas existe insatisfação dos gremistas
com o técnico, diz o incauto perdoando a cruzada da mídia pela guilhotina afiada. Sim.
Evidente que muitos gremistas, com toda legitimidade, apresentam nas
circunstâncias adversas frustração e questionamentos. Exercem
um direito inerente ao sócio, ao torcedor (mesmo discordando, quem digita estas linhas, quanto ao momento e teor de várias destas manifestações), de criticar o que
entendem equivocado. Contudo, algo que certamente não impedirá estes
tricolores (e nem precisa de convite, mas façamos a convocatória), de unirem-se a milhares de outros, cerrando fileiras
lado a lado, ombro a ombro, apoiando vibrantemente o GRÊMIO neste domingo
contra o Flamengo, na ARENA. Cantando com energia, com a distinção que é peculiar a gente gremista. Presente com alma e coração, a postos para o que der e vier. Assim espantaremos os urubus dentro do gramado e os que, costumeiramente,
ficam empoleirados nas cabines de imprensa. Localidades do novo estádio, na sua
esmagadora maioria, imunes às intempéries: mesmo quando chove copiosamente por
aqueles lados, o tempo segue invariavelmente seco...
Os rubro-negros hilariamente refutam, porém é inegável que o
clube apadrinhado da CBF, da grande rede e das benesses governamentais é o mais
querido do apito. A vergonhosa e constrangedora lista de prejuízos alheios bancados
pelos homens outrora de preto (na época mais de acordo, por atuarem como
verdadeiros agentes funerários das pretensões dos adversários) é imensa. A
favor do todo poderoso flamenguinho, ao longo da história, o faceiro trilar das
arbitragens foi escutado e descaradamente visto e revisto pelos campos da Terra
Brasilis. Passar a mão na taça e faixa que, pela regra e bola, pertenceriam ao
oponente é uma marca registrada desta turma das marchinhas carnavalescas da Gávea. Fácil recordar da sem-vergonhice
que aprontaram para o Atlético Mineiro de Reinaldo e Cia., no distante ano de
1980 e que causou revolta generalizada.
Na ocasião, a torcida gremista não podería imaginar o que, cretinamente, ainda estava por vir. Apenas dois anos
se passariam e nova safadeza teria lugar no imponente e amado Estádio Olímpico. E nós,
a gurizada tricolor, na expectativa do bicampeonato: terceira partida em oito
dias, segunda consecutiva dentro do Monumental. Mais uma vez no meio da
multidão, estávamos confiantes (a exemplo da massa gremista) que superaríamos o desafio e sairíamos campeões. No
primeiro confronto, a vantagem com o gol do Tonho e só na finaleira da partida
Zico igualou. No segundo jogo, casa cheia e ficamos todos no zero. Já no
decisivo confronto ... o assaltante apitador de nome Oscar Scolfaro nos sonegou uma penalidade de cartilha e fez de conta que não viu
a mão do Andrade soqueando a bola dentro da meta rubro-negra. Patifaria a toda
prova e mais um afano para as aves de rapina do futebol tupiniquim. Indignação tremenda, título surrupiado por um meliante.
O que não impediu de, no ano seguinte, ganharmos o
confronto no Maracanã (3x1) na fase de grupos da disputa pela América. Vencendo, na sequência, a Libertadores e o
Mundial. Passaram-se 15 anos e o troco de troféu se deu (sem nenhuma subversão
ao básico estipulado pelas regras de 1882 da I. Football Associaion Board, ao contrário da roubalheira de ´82)no segundo Maracanazo presenciado pelos cariocas. Substituindo
o protagonismo de Schiaffino e Ghiggia pela bravura de João Antônio e o destemor
de Carlos Miguel. Onde o “ah, eu
sou gaúcho” eclodiu com força nas arquibancadas do Mário Filho, abafando a choradeira de
quase 100.000 atônitos adversários. O Grêmio visitante, o que festeja e cala. Não faz muito,
por estas ironias futeboleiras, nossa escolinha representou altivamente às
cores do tricolor contra o Flamengo do técnico Andrade na (assim considerada) final de
2009. Sem rancores, nossos pias quase emudeceram outro borrado Maracanã.
Meses depois, a retribuição dos dirigentes do Flamengo a mão amiga de Andrade nos
anos oitenta e ao título conquistado contra nossos atletas da categoria Sub-11
foi ser defenestrado da vida do clube (o qual acusa, na atualidade, de ser
"discriminatório"). A bola pune, o futebol pune, a ingratidão pune...
Bahia - Campeão Brasileiro 1988 / Arte: Soza Caricaturas O Bahia, o "esquadrão de aço", o clube da maior e mais fiel torcida na Boa Terra. Os campeões da pioneira Taça Brasil (a primeira das competições nacionais a ser marcada, na mão grande, por apitos do RJ-SP) na qual, superando arbitragens e um poderoso adversário, derrotaram o artístico futebol do Santos de Coutinho, Pelé e Pepe. Vencendo os medalhões, na melhor de três, com Marito, Bombeiro e Biriba. Grande Bahêa ! Da bola e das folhas de arruda, dos títulos e do banho de sal grosso. E que desmancha macumba de boi na beira de rio, lago, estuário. Tricolor do Nordeste, algoz da vizinhança. Cuja valente equipe não fez nenhuma cerimônia para transformar o estádio da Padre Cacique em salão de festas ! Inesquecível campeonato de 1988 tendo a final, de lamento e pranto rubro, sido disputada em 1989. Taça azul, branca e vermelha e a volta olímpica, no ritmo dos berimbaus, comandada por Bobô e Cia. Superando o coirmão, do incensado Taffarel (que na sua passagem pelo rival nada ganhou, enquanto Mazaropi,na mesma época,empilhou títulos e colecionou faixas), e que se acreditava dono do troféu... Emblemático ano de 1989. Ano do ansiado retorno, por estas bandas, da eleição direta para Presidente. Sepultando uma odiosa ditadura militar. Ano, igualmente, de celebração gremista: Penta na Aldeia e inaugurando a belíssima coleção de canecos da Copa do Brasil. Grêmio, querido, vanguarda de todas as Copas! Neste domingo, voltam à capital da Província os amigos baianos e somos nós, gremistas, os anfitriões. A disputa é na nossa Terreira, na ARENA. Excelente oportunidade para, nas quatro linhas e não dependendo da encruzilhada, nos recuperarmos: somando mais três pontos. Hora de dar um basta nos vacilos e estufar a pelota nos cordéis! Vencendo e firmando posição para almejar a dianteira. Bons resultados, sabemos, afugentam o mau olhado, rompem os trabalhos de amarração, colocam por terra as mandingas. O Grêmio, com o apoio da sua gente, haverá de corresponder! Que comece o descarrego! Levando desespero aos isentos da mídia, aos secadores e rivais. No primeiro turno fizemos por merecer e os Orixás nos deram a devida licença para o triunfo. Que seja respeitosamente renovada por Xangô e concedida através do esforço que advém das travas das chuteiras. Saudemos os atabaques! Soem também os trompetes e a batida dos bumbos. Canta mais alto, sem comparação, a massa gremista !
O melhor é não dar "pano pra manga", no dizer da Nonna, e cumprir com as obrigações que o peso e a história da camisa do Grêmio impõem nas disputas. Para defender o azul, o preto e o branco é impositivo ter atitude a toda hora, a toda parte. Pode ser jogo amistoso. Não interessa. O que dizer de partida que vale taça e pódio. Contudo, não sendo possível a vitória, ter a dignidade necessária nas derrotas. Mais além dos aspectos táticos e técnicos (merecedores das análises e críticas devidas), nas jornadas que findam com insucessos não se admite perder sem dar combate, sem estar peleando. Apresentando, no campo de jogo (bem antes das entrevistas com justificativas e desculpas)a indignação dos que cedem a custo elevado um revés.Cabe ao Grêmio fortalecer o que está sendo trabalhado desde domingo: não se abater, reagir. Tirar do fracasso no Couto Pereira as lições e correções para os desafios do calendário. E, a contragosto dos que desejam o tricolor após este baque desmobilizado, responder imediatamente. Sendo o confronto com o Atlético-PR a chance de retomarmos, já nesta quarta-feira, o rumo na busca das conquistas almejadas nesta temporada.
A goleada sofrida assanhou as redações. Não foram poucos os que aproveitaram para tripudiar com deboche e ironias nosso infortúnio.O Diário Gaúcho, o amigo leitor sabe,é velho e recorrente exemplo da notória impostura midiática que impera na Província de São Pedro. Conduta de parcialidade institucionalizada, sórdida, envolvendo uma gama de veículos. Atestada por escancarados direcionamentos, manipulações grosseiras e dissimulações de toda ordem. Ocultando, convenientemente, o que incomoda e destacando com toda visibilidade, estupendo estardalhaço, o que convém. Chega a ser cansativo (além de nojento)tanta chafurda. Maçante a quantidade de coberturas pautadas por indefectível viés oportunista. No dito "jornalismo" esportivo da aldeia, o tablóide sensacionalista citado merece destaque por ser insistentemente verdadeira vanguarda no quesito cretinice. Não está só, é fato. Mas, é um dos ponteiros. Se coloca, juntamente com outros amargurados, na dianteira desta acirrada disputa dos ressentidos de plantão. Expoentes de uma imprensa (com raras, honradas e resistentes exceções) contaminada pela desonestidade. E que se proclama isenta. É uma afronta. É risível. É uma vergonha. Convenhamos:não há nada mais vexatório ...
Os paulistas vieram a capital dos Pampas para um desfecho de penalidades. Fosse possível tudo abreviar, sem os 90 minutos regulamentares e seus acréscimos, optariam os amedrontados visitantes certamente para os tiros livres. Mesmo arriscando, temerariamente, a possibilidade do Nelson de Jesus Silva brilhar e liquidar a fatura para o tricolor. Diante da escassez de futebol constatada, o clube da fazendinha e Tite optaram deliberadamente pela loteria. Desconsiderando, agora do nosso lado, o arqueiro que deu ao Corinthians o Torneio de Verão da FIFA há mais de uma década. E vieram as cobranças ... E não é que o Dida (não raro na companhia de impertinentes ressalvas) aprontou ? Impassível, mas determinado. Gélido, porém aquecido pela confiança e apoio da fanática torcida gremista. Atento, concentrado, mãos e braços com envergadura suficiente para abraçar as goleiras da ARENA e as placas de publicidade ao redor. Nenhum temor do protagonismo da pelota, muito menos dos seus coadjuvantes batedores. Com o baiano de prontidão sob o arco, a verdade é que não passa nada...
Que o digam os precedentes diante de Vasco, da Juventus de Turim e de tantos outros listados na biografia de uma muralha postada entre as traves. Cujo novo episódio foi escrito na quarta-feira e celebrado entusiasticamente pela gente gremista. E não venham com o reducionismo da "displicência" ou da frouxidão dos adversários. Não tirem o mérito do altivo goleiro no desafio da cal. Pois, guarnecendo a rede "il Grande", no dizer dos milanistas, os derrubaria (e quantas vezes, nas terras italianas, o fez ... Que o digam os cretinos, racistas, Ultras da Lazio) com aquela tranquilidade demolidora, desconcertante para qualquer oponente. Personagem de coluna social e não dos campos de futebol, coube ao Pato da soberba (que grasna por holofotes) ser o último batedor... O último movimento alvinegro no torneio: cavando, ironicamente fundo, a sepultura dos corintianos na Copa do Brasil. Afundando, com cara de choro mas preservando o penteado, a empáfia no gramado. E na sequência ? Ensurdecedora comemoração da massa tricolor ! Numa jornada marcada pela enxurrada de gremismo: alento, busca da vitória, tensão, imortalidade! Festa nossa, trepidante, emocionante. E silêncio sepulcral no fiel aviário da paulicéia. No RS, Gavião não se cria no esporão do Quero-quero !
Outros embates virão ... VAMOS TRICOLOR, QUEREMOS A COPA !!!
O Josué Drewanz tinha o sonho de tantos e tantos meninos de jogar futebol e brilhar no clube do coração. Para tanto superou as dificuldades inerentes a uma origem humilde e um dilacerante trauma. Jovem promissor, batalhou tremendamente para chegar na Azenha e vestir com orgulho a camiseta tricolor. No Grêmio tornava-se realidade também o desejo do pai, caminhoneiro, trabalhador, o qual perdera tragicamente (segundo noticiado) numa estrada e há poucos anos. E lá, naquela infame circunstância do brutal acidente, sobreviveu. Apoiado pela mãe, amiga, companheira e guerreira, corria atrás da superação, da pelota e da felicidade. Um exemplo de abnegação que enchia de satisfação os que o rodeavam e trazia esperança de dias melhores. Afinal, aos 13 anos, tudo ainda estava por vir, tudo ainda estava por acontecer. Josué teve a sequência dos sonhos abalroada nas proximidades do Monumental, perto de onde foi residir. Este veículo que desgraçadamente o derrubou nos jogou a todos (os que com ele conviveram e a nós, anônimos, até então desconhecedores da sua história) no mesmo asfalto. E nos deixa feridos. Aborrecidos na tristeza coletiva da sua precoce partida. Josué ainda brigou, resistiu, a exemplo de todo bom gremista. Peleou para seguir nos campos deste plano. Mas, não teve jeito. Foi determinado que por sua coragem e talento deveria ser escalado no time dos anjos. Já deve estar fardado (com as cores do tricolor) e pedindo a bola. Sorrindo. O Josué de Paraíso do Sul, do Rio Grande do Sul e do Grêmio.
Torcedores, jogadores, comissão técnica, dirigentes, reunidos na Praça Dante Alighieri. Todos focados no clássico e mobilizados para alcançar a vitória ! Uniti per vinceri ! Na vontade e atitude por triunfar nada, nem ninguém, haverá de superar o amado tricolor ! FORZA GRÊMIO !
Não é cinema, o leitor sabe. Embora
os clássicos possam render extensos e densos roteiros. Mas, o Grenada 398 deste
domingo está, de antemão, marcado pelas encenações de quinta categoria de rubros
dirigentes desesperados por algum protagonismo. Os mesmos comediantes que, com
a complacência midiática, trataram de tentar cercear e desmobilizar a presença
da mais fanática e numerosa torcida dos pagos nas arquibancadas do Centenário.
Qual o receio ? Afinal, na prática, todos sabemos: torcida única é uma realidade
incontestável nos embates contra os amargurados rivais. E, diga-se de passagem, de longa data ... Na
devoção, vibração e apoio incondicional, não se vislumbra adversário para
briosa e inigualável Nação Gremista! Neste domingo, a escassez de ingressos haverá
de ser respondida dentro e fora de campo: com o multiplicado canto da apaixonada
gente tricolor e pela fartura de atitudes denotando ganas por vencer nas quatro
linhas !
É contra o fiel amigo do apito, atual recordista de empates, o eterno campeão dos campeões das benesses e generosidades do poder público. Embate contra o Corinthians, bagualada: outra grata oportunidade do tricolor reemplacar o caminho das vitórias e imobilizar todo e qualquer tropeço, todo e qualquer vacilo! Manter posição no G4 e não perder de vista a liderança. Acreditar, lutar e buscar! Até a família Gracie sabe que o GRÊMIO, desde 1903, não se entrega e faz história! VAMOS !!!
Derrota para os catarinenses não estava na conta. Adversários também tropeçaram. O jogo só termina quando trila o apito. O campeonato só termina quando é entregue a taça. Seguimos na peleja !!!
Apresentadora ralhando com o ex-técnico rubro. Na sequência, debulhou-se em lágrimas ...
Renata Fan desesperou-se após o coirmão levar novo sacode. Divulgou que teria a iniciativa de ligar para Abelão, o Ébrio Red Label, pois não aguentava mais a fiasqueira! Não foi a única e nem a primeira a ter acessos de fúria e mergulhos de profunda tristeza pela baixa estatura constatada na campanha rubra. Pela aldeia, o amargo descontentamento midiático foi sendo escancarado a cada resultado pífio, a cada hilária rodada. O velho estratagema de aliviar nas derrotas o rival e questionar "a qualidade" das vitórias que ocorrem pelas bandas do tricolor foi tornando-se insuficiente para gerar a tradicional cortina de fumaça. Mesmo com a gentileza, com a conhecida colaboração, não houve a reação desejada. Pelo contrário: seguiu a insuportável e ameaçadora queda livre na tabela. "Sacrifiquem,então, o anão!", não tardou a ser gritado com força, a plenos pulmões. O som viajando desde as isentas cabines. Inflamando, ainda mais, as multidões que regularmente comparecem ao CampNóia. Renatinha, inconformada, também fez coro pela demissão do mais jovem dos sete anões. Este, personagem de contos, que não fala e mata no osso do peito a ingratidão. E Renatinha, ao vivo e a cores nos estúdios da paulicéia, teve que chorar. Chorou ao som da marcha fúnebre enquanto via e revia as imagens da indigesta bacalhoada ofertada em Macaé. Não é a primeira vez que chora no ar, diante das câmeras, diga-se de passagem. Já chorou copiosamente na histórica atolada protagonizada por Kidiaba, Kabangu e Kaluyituka, heróis do Congo e merecedores (quando serão homenageados?) da "Medalha do Mérito Farroupilha". Contudo, ainda não foi vista (ao menos publicamente) chorando pelo desafortunado destino do ídolo Gabiru, abandonado na amadora equipe do "Combate Barreirinha". O fato é que o jornalismo esportivo precisa desta emoção. Talvez só os telespectadores chorem mais do que a Renata Fan ... De tanto rir, obviamente.
Neste sábado o dia será dedicado a celebração democrática. Na ARENA, o
sócio gremista apto (conforme estabelecido pelo Estatuto e amplamente
divulgado) poderá exercer o sagrado direito de eleger os representantes que
julgar adequados ao exercício de relevantes funções no Conselho Deliberativo.
Tremenda e honrada responsabilidade. Sendo tal oportunidade, a do sufrágio,
algo conquistado e aperfeiçoado ao longo dos anos por pessoas e grupos de
gremistas de valorosa visão progressista. E, por certo, não foi fácil e nem
simples chegar aonde chegamos. Portanto, é o momento, na condição de eleitores,
de valorizarmos sobremaneira esta oportunidade de participação! Adotando
critérios (sejam eles subjetivos e/ou objetivos), estabelecendo os parâmetros
devidos, as comparações necessárias. Antes mesmo de buscar coerência nas sete
nominatas, é dever do eleitor ser coerente com suas convicções. Tudo isto
visando a mais equilibrada e justa definição do voto e, cada vez mais, o
progresso desta amada e singular agremiação de onze décadas, trepidante paixão
e glórias. Falar que em todas as chapas encontram-se tricolores da mais alta
estirpe, gente boa, interessada em trabalhar de forma abnegada e compromissada
pelo Grêmio é uma obviedade. Chega a ser redundante.
Então, lupa na mão, amigo copeiro. É hora de evocar os dispositivos
neurobiológicos da memória! Conferindo, prudentemente, a trajetória de nomes e
grupos, passando a limpo o que defenderam e foi realizado, o que eventualmente
prometeram e não cumpriram. Ao lado de buscar os méritos e qualidades nos
postulantes, não se furtar de olhar para o triste lado das graves omissões, das
tristes imposturas. O respeito e amor ao Grêmio, a balança e seu significado de
ponderação, assim impõem. Neste sentido, fundamental tentar avaliar o discurso
e a prática dos coletivos, das ditas “personalidades” e de figuras públicas
concorrentes. Conferir se há, de fato, consistência entre as intenções, o que é
sonoramente alardeado e as respectivas ações. Afinal, aponta com nitidez o que
somos (ou o que procuramos fazer de nós) as atitudes, não o que é dito ou
simplesmente escrito... especialmente quando se trata de propagandas
eleitorais. O legislativo gremista carece de renovação, sem dúvida.
Porém, mais além de uma renovação nominal, uma renovação de condutas, cultural,
de engajamento exemplar para o bem e progresso da instituição. Enfim, estimado
leitor, saudemos a democracia tricolor e mais um dos seus momentos afirmativos
e referenciais! O Grêmio, este poderoso clube de massas, é (de antemão) o grande
vencedor deste pleito.
As chiquititas voltaram ao horário nobre! Audiência espetacular, desde o Vale do Sinos, passando por Salvador, chegando até mesmo a Portugal! Por aqui, uma nota triste: imprensa esportiva isenta do RS sequer fez tímida menção a bombástica entrevista (chulas. porém sinceras palavras) do afetado capitão dos rubros que esbravejando contra a própria mídia resolveu radicalizar. Promessa, caso seja concretizada, pode resultar em delicada cirurgia e afastamento dos gramados (conforme literatura médica e casos igualmente bizarros - amplamente noticiados). Um dos jogadores mais experientes da Padre Cacique, o portenho sabe bem o que diz e faz. Jamais pula da barca ... senta e aguenta firme.
O primeiro Brasão de Armas Farrapo. Emblema Tricolor que fez trepidar as coxilhas e tremer os Imperiais. Rio Grande do Sul, querência amada, terra singular, orgulho palpitante de cada gaudério coração !
Souza cantou a pedra: obrigação de vencer, sem direito a novo tropeço ! Grêmio necessita fazer um nó correto para amarrar o anzol e garantir o pescado. Não tem filé: espinho se quebra na ponta da chuteira ...
Ao completar 110, seguem festejando. É 15/09 a toda hora, a toda parte ! O Salão Grau trepida jubiloso, no ritmo da gaita-ponto. Na celebração sobram Copas e ganas por vencer ... Contente a orgulhosa Nação Gremista !
Todas as
noites ainda se reencontram e celebram. No velho e bom Salão Grau, restaurante
de um Hotel que (de forma misteriosa e sobrenatural) permanece intacto na
outrora Rua XV de Novembro (agora chamada de José Montaury), grudado onde hoje
é à saída da Galeria Chaves. Saem tranquilamente de suas atividades laborais,
oriundos do comércio efervescente da área central. Deslocam-se de outros conhecidos
pontos: da sapataria, da alfaiataria e da abençoada “república” onde o açoriano
Joaquim Ribeiro reside. Homem iluminado, um dos responsáveis por jamais termos
usado vermelho em nossos nobres fardamentos. Acredite. Pois foi o açoriano
Ribeiro, integrante da primeira e histórica diretoria do Grêmio Foot-Ball
Porto-Alegrense um dos que se insurgiu contra o atrevimento do paulista Cândido
Dias. Aquele mesmo, o privilegiado dono da bola, parece até que bom sujeito.
Mas que veio com a conversa mole de homenagear o Estado dele, agregando ao
preto e ao branco a comprometedora cor rubra. Não deu outra: a sugestão foi
rejeitada e o amigo do Sudeste afastou-se do grupo, demitiu-se da função de
“guarda-esportes” (na ocasião, tarefa modesta: restrita a guardar justamente a
emblemática esférica), não sem antes magnanimamente nos doar a bola com a qual
seguimos fazendo história, despertando paixão e sentimento, arrastando e
ganhando multidões. Mais de um século se passou e lá estão os fundadores,
orgulhosos desta trajetória, verdadeiros arquitetos de um edificante destino
construído por gerações e gerações de gremistas. Sim, pois a grandeza deste
clube extraordinário (que tanto amamos) é a herança e o somatório de todos nós,
dos que nos antecederam e também o acréscimo de outros milhares que virão.
Nestes 107 corajosos anos de tantas alegrias, inerente sofrimento, imensa
crença, fé na imortalidade, luta e superação, nos tornamos a potência e a
referência que somos. Tendo uma imensa avalanche a nos impulsionar para um presente
melhor e um futuro que se mira repleto de novas e emocionantes conquistas. O
reencontro, pelas bandas da José Montaury, segue a pleno. Bebe-se cerveja e
vinho, misturam-se sotaques de imigrantes (aos quais, no passar dos anos, se
juntaram homens e mulheres de todas as etnias) e a felicidade segue estampada
na face de cada um dos participantes. Não tem hora, dia, ano, década ou mesmo
século para terminar. Ainda é inverno na capital dos pampas. A geada insiste em
castigar os pagos, a chuva deu uma trégua e o minuano sopra cortante. O assovio
do vento invade as sóbrias janelas do Hotel e se propaga no interior do Salão
Grau. Entre palmas, vivas e brindes. Parabéns,
GRÊMIO.
*Texto publicado originalmente no Ducker.com.br (15/09/10) sob o título "Seguem Festejando".
O renegado estará novamente em campo diante da massa gremista. Torcida generosa com os seus ídolos, porém implacável com os dissimulados e traidores. Entretanto, não carece se dar destaque maior a tal ignóbil presença. Nenhuma atenção além do merecido desprezo, acrescentando merecidas vaias, apupos e as tradicionais (e sinceras) homenagens a progenitora dos Assis Moreira. O domingo de celebração mais do que centenária é, antes de tudo, o confronto contra o atual campeão da Libertadores na batalha por outro vital e desejado triunfo. Precisamos vencer o Galo. O vil mercenário ? Este, de antemão, está derrotado pela história (embora nossa torcida por seu eterno infortúnio). Portanto, não é dia para desatenção. E nem para coadjuvantes repaginados. Que venha com o novo formato da dentição, agora pretensamente alinhada, o notório fujão! Cirurgia estética nem tudo resolve: o caráter segue torto, a moral deformada. Na ARENA, no 15/09, o foco é um só: dia de GRÊMIO e mais três pontos ... E não importa mais nada ...
Grenau
é Grenau. Vai sendo, cada dia com mais afinco, arrumada a casa do
Grêmio. Por outro lado, com mais uma derrota, o Timbú segue aflito e
liderando o descenso. No setembro de celebração Farroupilha, a Província
de São Pedro tem a sua honra resgatada. Só quem bailou no ritmo de
frevo foi o coirmão. Pelas bandas do Imortal, segue a gaita e o vanerão !
Te mete ...
Jornalistas da ESPN, minutos após atacarem o Grêmio e a torcida tricolor. Sílvio Santos também não gostou: mudança na grade de programação a caminho ...
A Portuguesa
cumpriu a escrita de dificultar ao extremo seus embates contra o tricolor dos
pampas. Mas, convenhamos, não precisava exagerar. Mesmo sendo incontestável a
disposição dos briosos aniversariantes da semana no imprescindível cumprimento
do dever doméstico: na primeira etapa contabilizamos treze finalizações.
Entretanto, acentuada afobação, imprecisão nas conclusões, penalidade sorrateiramente
não assinalada e a proteção da Imaculada Conceição (padroeira de Portugal)
impediram o prenúncio da abertura do placar. Isto, antes do intervalo, pois no
complementar premiada seria a insistência. E a justiça tardaria, até falharia, mas
seria redimida. Empurrados pelo apaixonado apoio dos mais de 20.000 tricolores
que na noite de sábado, a exemplo de tantas outras, cantavam te quero ver
ganhar abrimos o escore. Porém, sendo invalidado o legítimo tento e abortada a
celebração por uma arbitragem despreparada e débil. Nada que impedisse nova
carga, bola na rede e o comandante pirata conduzindo a comemoração diante da
massa vibrante e agradecida. Depois foi a vez dele, o infatigável mutante Zé
Roberto (exemplar aluno do finado Professor Charles Xavier) anotar, com a
categoria que lhe é peculiar (além da transpiração e do total comprometimento)
um golaço! Digno de um fora de série! O cara ajudou na marcação, armou (descontadas
as arrastadas carências da equipe neste quesito) dentro do possível e, não
bastasse, estufou os cordéis do adversário. Contudo, insuficiente para render
reconhecimento por parte de um dos mais novos comentaristas da amargura
midiática local: “Zé Roberto não teve uma boa atuação no seu retorno”,
sentenciou o exigente observador. Na sequência, não houve queda de luz pelas
bandas do Humaitá a justificar apagão no gramado. Só que, castigo para uma sonolenta
acomodação tricolor diante do ímpeto verde-rubro, dois vacilos culminaram na
igualdade. Verdade que maior vacilo do árbitro e seu séquito de assistentes ao
validarem o primeiro gol desta reação em visível (por favor, indesculpável para
o bandeira) impedimento. O fato é que surpreendidos, no prejuízo, saímos para
buscar, uma vez mais a vantagem e coube a Kleber ser o protagonista do evento
que tanta (direcionada, manipulada) polêmica causou. O Gladiador, figura
central pelo rendimento e doação nas últimas partidas, foi franco ao falar
sobre o lance. A modesta opinião de quem digita? Não houve a penalidade, assim
como irrelevante tal consideração diante do amontoado de erros e prejuízos ao
Grêmio solenemente ignorados no alarido. Passando longe, portanto, desta pauta de choradeira institucional repercutida maciçamente
pela imprensa isenta da República Federativa de Pindorama. No final do disputado encontro, o time dos lusos resolveu cantar o fado “aí bate o pé, bate o pé” consagrado por Roberto Leal e desferir socos
em escudos do policiamento. Feita a chafurda, passaram a desempenhar o triste papel de vitimados: maldito seja o Grêmio e a "conspiração baiana".
Fim ? Não, senhoras e senhores. O resultado
deste jogo vai ser sempre lembrado pelo destempero que atingiu dois jornalistas
do eixo. O primeiro fazendo considerações levianas sobre o presidente do Grêmio,
o resultado da partida e sugerindo "monitoramento de ligações telefônicas" para o
covil da CBF e o potreiro da comissão de arbitragem. Desde já, poderia estar este indivíduo investigando,
monitorando movimentos suspeitos de Teixeira, Marin, Zveiter, Schmidt, dos
dirigentes de clubes cariocas e paulistas justamente nas intrigantes relações
entre eles próprios e nas parcerias, alianças espúrias, com determinados meios de
comunicação. Uma pauta extensa, riquíssima, seria a promiscuidade institucional
de alguns renomados veículos com o poder estabelecido. A podridão, o lamaçal do
meio esportivo, não raro, conta com a omissão e, sabemos bem, participação
ativa de pessoas que deveriam se opor e denunciar a sociedade a sujeira
nojenta que acomete o universo futebolístico. Pois é... Voltando. O desajuizado Arnaldo Ribeiro, diante da avalanche de
indignação que tomou conta da Nação Tricolor (e posteriormente também recebendo um
gancho da emissora), veio a público para se desculpar. Se sincero ou não, é outra
questão.
Quanto ao
sujeito que disparou um festival de rasas agressões fortuitas ao Grêmio e a
torcida tricolor (imaginando-se nas arquibancadas esvaziadas do Canindé) trata-se, efetivamente, de um boçal. Um ridículo piloto de autorama, assistente atento de corridas de kart. Talvez apto e com autoridade somente para fazer comentários sobre
novos lançamentos da “Hot Wheels”. Jamais para abrir a lixeira labial e
comentar algo sobre futebol, o que dizer desta ousadia de atacar o Imortal! Fracassado, é ainda
generoso consigo mesmo ao se intitular “mezzo” escriba. Na realidade é uma
nulidade absoluta, uma mediocridade a toda prova. Só poderia se intitular “mezzo”
ao se referir à maior proeza da Lusa: a metade do campeonato paulista de 1973,
“dividido” com o Santos após histórica escrotice advinda de cobranças de penalidades. Uma
façanha, sem dúvida, do time deste “mezzo” jornalista. Usando suas próprias
palavras: “só rindo mesmo”...
A ESPN, dando
eco aos protestos e ao clamor de providências pelo ocorrido, resolveu demitir o
jornalista torcedor. O que abre um debate interessante sobre o tênue limite da
esfera privada e opinativa através das redes sociais quando se trata de figuras
públicas que ocupam, de antemão, generosos espaços na mídia. Sendo vinculados ou
representando seus veículos diante do grande público. Seria o caso
de punição através da demissão? Ou bastaria um afastamento temporário (educativo gancho) somado a impositiva retratação por conta do episódio? No caso
específico, Flavio Gomes foi arrogante antes, durante a discussão com os
gremistas e, inclusive, após tomar o chute no traseiro de seus (agora)
ex-empregadores. E, no momento, segue sendo meia boca. Mais precisamente ao
dizer que tudo não passou de “uma brincadeira”. Vergonhoso. No mínimo deveria
assumir o teor e a intenção dos seus ofensivos desatinos, não dissimular. Segue subestimando
os que com justeza se insurgiram pela falta de ética, de profissionalismo e
cobraram total ausência de postura. O leitor quer saber? Na boa? No fundo, mas bem
no fundo, o irresponsável do Flávio Gomes mereceu tomar na abertura situada na
extremidade do intestino grosso, por onde são expelidos os excedentes. Só que
tem gente neste “mezzo” jornalismo, “mezzo” esportivo que consegue a proeza de expelir
pela boca. Tchê, é repugnante ...