sábado, 31 de maio de 2014

"O QUE TINHA PARA SER ROUBADO JÁ FOI" ...



A frase é para confortar o povo brazileiro e,por favor, cessar de vez esta má vontade da periferia e da população assalariada do país com o magnânimo evento FIFA.  Parem de se queixar da falta de leitos, de medicamentos, do sucateamento no ensino público, da caótica situação do atendimento das demandas mais elementares da população. Desvios, superfaturamento, negociatas com empreiteiras ? Qual o problema, vivente ? Os legados (mesmo que grande parte das obras alardeadas só fiquem prontas - e não há como desmentir - no segundo semestre de 2017)estão aí para quem quiser ver e a farra com o bolso dos contribuintes foi o lastro necessário para bendita herança que todos haverão de herdar e usufruir ! Sem falar na invasão de estrangeiros, muito além do pessoal que se hospedará nos ginásios e casas de Sapucaia ... Tipo os turistas argelinos que farão fila para passear de dindinho na Serra Gaúcha, conforme divulgado por bem informado e amargo jornalista. Pois é... E há quem siga reclamando ... Tamanha inconformidade talvez só se justifique por alguma questão ideológica! Uma plebe mal agradecida, estúpida, que até agora não teve a capacidade de assimilar que uma Copa do Mundo não se faz com hospitais, escolas, saneamento básico e governantes preocupados com estas asneiras. E se a mídia esportiva proclama, do alto da sua sabedoria e isenção, que vai ser bom para os que aqui vivem e sofrem, por qual razão duvidar ??? Que se garantam as estruturas provisórias com as benesses a iniciativa privada, que se limpe todo entulho com o maquinário e mão-de-obra das Prefeituras e que venha (logo) a "Fan Fest" para a classe trabalhadora fardar verde-amarelo, cantar, pular e se divertir! Chega da "falta de patriotismo" tão bem detectada (no auge dos protestos) pelo, agora arrependido, Gordo Ronaldo !E palmas para Presidente (a) Dilma por, a todo instante, confirmar que o orçamento destinado a outras demandas corriqueiras dos brazileiros (as) não teve nenhum comprometimento por conta do espetacular evento. Por esta razão, certamente, nada das carências necessitando mais atenção, verbas e adequada destinação.
Joana Havelange, acostumada a ouvir a frase que pronunciou ser dita inúmeras vezes por seu querido avô João Havelange e pelo amado pai Ricardo Teixeira nas reuniões familiares e na intimidade do lar, nos tranquiliza e oferta o primeiro grande legado do Mundial: uma sinceridade arrebatadora... Muito bonito, comovente ..

@JorgeBettiol