sexta-feira, 31 de julho de 2020

A DOENÇA ... A CURA.


Arte: Quinho Cartum

A doença...
Não sei se o talentoso Quinho chegou a nominar esta charge. Arte fala por si, expressa o que mil palavras não conseguiriam traduzir. E a interpretação, é livre ... Uma leitura possível é algo que todos e todas, de sã consciência, sabemos: no Brasil enfrentamos uma enfermidade avassaladora, destruidora. Verdadeira chaga. Responsável, fruto de conduta omissa, cretina e delirante, pelo aumento exponencial na perda de vidas nesta crise sem precedentes. Quase 100.000 óbitos, milhares de famílias enlutadas. Uma estatística mórbida e que inclui homens e mulheres, jovens e idosos. Atingindo, impiedosamente e com brutal impacto, a população pobre, vulnerável, marginalizada. Aqueles a quem o capital e o  Estado, na figura de suas repugnantes figuras decorativas de poder, negam -tradicionalmente- os direitos mais elementares. E, no caos vigente, não utilizam todos os recursos, toda estrutura, toda mobilização, todo esforço para salvar vidas. Jair Messias Bolsonaro é negligente, genocida, e seus fanáticos seguidores, cúmplices da insanidade criminosa. Os negacionistas, os que debochavam da calamidade que se avizinhava e se instalou. Os que propagaram não ser mais do que uma "gripezinha"... Os que seguem ausentes e também boicotam as iniciativas e as medidas para isolar a propagação do vírus... Estes são pulhas, vermes e, a exemplo do chefe / guru, merecem o rechaço, a responsabilização e a lata de lixo da história. 

A Cura.
A perspectiva de superarmos este momento triste e de muita dor, são os que se dedicam a ciência, a medicina, os que laboram (dia e noite) nos postos de saúde, hospitais, laboratórios, universidades, centros de pesquisa... São, igualmente, o conjunto dos valorosos e valorosas que integram a totalidade dos serviços essenciais. Na maioria dos casos, tratando-se de Brasil, sem o devido respaldo, o mínimo de apoio e valorização.  Arriscando-se, e aos seus entes queridos. para dar o combate à epidemia do COVID 19. Bravos lutadores e lutadoras que, na linha de frente, dedicam-se a manter acessa a chama de esperança. Na superação, laborando com garra, sofrimento, coragem e amor. A favor da coletividade. Respeito máximo aos que compõem esta linha de frente pela vida e que haverá, vencendo a ignorância e o fascismo que nos governa, triunfar para o bem da humanidade.