sexta-feira, 27 de setembro de 2013

HORA DO VOTO, HORA DA LUPA ...





Neste sábado o dia será dedicado a celebração democrática. Na ARENA, o sócio gremista apto (conforme estabelecido pelo Estatuto e amplamente divulgado) poderá exercer o sagrado direito de eleger os representantes que julgar adequados ao exercício de relevantes funções no Conselho Deliberativo. Tremenda e honrada responsabilidade. Sendo tal oportunidade, a do sufrágio, algo conquistado e aperfeiçoado ao longo dos anos por pessoas e grupos de gremistas de valorosa visão progressista. E, por certo, não foi fácil e nem simples chegar aonde chegamos. Portanto, é o momento, na condição de eleitores, de valorizarmos sobremaneira esta oportunidade de participação! Adotando critérios (sejam eles subjetivos e/ou objetivos), estabelecendo os parâmetros devidos, as comparações necessárias. Antes mesmo de buscar coerência nas sete nominatas, é dever do eleitor ser coerente com suas convicções. Tudo isto visando a mais equilibrada e justa definição do voto e, cada vez mais, o progresso desta amada e singular agremiação de onze décadas, trepidante paixão e glórias. Falar que em todas as chapas encontram-se tricolores da mais alta estirpe, gente boa, interessada em trabalhar de forma abnegada e compromissada pelo Grêmio é uma obviedade. Chega a ser redundante. 


Então, lupa na mão, amigo copeiro. É hora de evocar os dispositivos neurobiológicos da memória! Conferindo, prudentemente, a trajetória de nomes e grupos, passando a limpo o que defenderam e foi realizado, o que eventualmente prometeram e não cumpriram. Ao lado de buscar os méritos e qualidades nos postulantes, não se furtar de olhar para o triste lado das graves omissões, das tristes imposturas. O respeito e amor ao Grêmio, a balança e seu significado de ponderação, assim impõem. Neste sentido, fundamental tentar avaliar o discurso e a prática dos coletivos, das ditas “personalidades” e de figuras públicas concorrentes. Conferir se há, de fato, consistência entre as intenções, o que é sonoramente alardeado e as respectivas ações. Afinal, aponta com nitidez o que somos (ou o que procuramos fazer de nós) as atitudes, não o que é dito ou simplesmente escrito... especialmente quando se trata de propagandas eleitorais. O legislativo gremista carece de  renovação, sem dúvida. Porém, mais além de uma renovação nominal, uma renovação de condutas, cultural, de engajamento exemplar para o bem e progresso da instituição. Enfim, estimado leitor, saudemos a democracia tricolor e mais um dos seus momentos afirmativos e referenciais! O Grêmio, este poderoso clube de massas, é (de antemão) o grande vencedor deste pleito. 



@JorgeBettiol


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CAPITÃO RUBRO INTRODUZ CRISE: "VOU BOTAR E NINGUÉM VAI ME TIRAR"!



As chiquititas voltaram ao horário nobre! Audiência espetacular, desde o Vale do Sinos, passando por Salvador, chegando  até mesmo a Portugal! Por aqui, uma nota triste: imprensa esportiva isenta do RS sequer fez tímida menção a bombástica entrevista (chulas. porém sinceras palavras) do afetado capitão dos rubros que esbravejando contra a própria mídia resolveu radicalizar. Promessa, caso seja concretizada, pode resultar em delicada cirurgia e afastamento dos gramados (conforme literatura médica e casos igualmente bizarros - amplamente noticiados). Um dos jogadores mais experientes da Padre Cacique, o portenho sabe bem o que diz e faz. Jamais pula da barca ... senta e aguenta firme. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O PRECURSOR DA LIBERDADE ...

O primeiro Brasão de Armas Farrapo. Emblema Tricolor que fez trepidar as coxilhas e tremer os Imperiais. Rio Grande do Sul, querência amada, terra singular, orgulho palpitante de cada gaudério coração !
“A voz de revolução

a estância se alvorotou

A indiada toda se alçou,

E num upa, sem tardança,

Empunhando a velha lança

Prá coxilha enveredou.” 
Ramiro F. Barcelos


terça-feira, 17 de setembro de 2013

TANTO FAZ: PODE SER FRITO, ASSADO, A ESCABECHE ...





Souza cantou a pedra: obrigação de vencer, sem direito a novo tropeço ! Grêmio necessita fazer um nó correto para amarrar o anzol e garantir o pescado. Não tem filé: espinho se quebra na ponta da chuteira ...

 

domingo, 15 de setembro de 2013

ANIVERSÁRIO IMORTAL ... SEGUEM FESTEJANDO !

Ao completar 110, seguem festejando. É 15/09 a toda hora, a toda parte ! O Salão Grau trepida jubiloso, no ritmo da gaita-ponto. Na celebração sobram Copas e ganas por vencer ... Contente a orgulhosa Nação Gremista !



Todas as noites ainda se reencontram e celebram. No velho e bom Salão Grau, restaurante de um Hotel que (de forma misteriosa e sobrenatural) permanece intacto na outrora Rua XV de Novembro (agora chamada de José Montaury), grudado onde hoje é à saída da Galeria Chaves. Saem tranquilamente de suas atividades laborais, oriundos do comércio efervescente da área central. Deslocam-se de outros conhecidos pontos: da sapataria, da alfaiataria e da abençoada “república” onde o açoriano Joaquim Ribeiro reside. Homem iluminado, um dos responsáveis por jamais termos usado vermelho em nossos nobres fardamentos. Acredite. Pois foi o açoriano Ribeiro, integrante da primeira e histórica diretoria do Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense um dos que se insurgiu contra o atrevimento do paulista Cândido Dias. Aquele mesmo, o privilegiado dono da bola, parece até que bom sujeito. Mas que veio com a conversa mole de homenagear o Estado dele, agregando ao preto e ao branco a comprometedora cor rubra. Não deu outra: a sugestão foi rejeitada e o amigo do Sudeste afastou-se do grupo, demitiu-se da função de “guarda-esportes” (na ocasião, tarefa modesta: restrita a guardar justamente a emblemática esférica), não sem antes magnanimamente nos doar a bola com a qual seguimos fazendo história, despertando paixão e sentimento, arrastando e ganhando multidões. Mais de um século se passou e lá estão os fundadores, orgulhosos desta trajetória, verdadeiros arquitetos de um edificante destino construído por gerações e gerações de gremistas. Sim, pois a grandeza deste clube extraordinário (que tanto amamos) é a herança e o somatório de todos nós, dos que nos antecederam e também o acréscimo de outros milhares que virão. Nestes 107 corajosos anos de tantas alegrias, inerente sofrimento, imensa crença, fé na imortalidade, luta e superação, nos tornamos a potência e a referência que somos. Tendo uma imensa avalanche a nos impulsionar para um presente melhor e um futuro que se mira repleto de novas e emocionantes conquistas. O reencontro, pelas bandas da José Montaury, segue a pleno. Bebe-se cerveja e vinho, misturam-se sotaques de imigrantes (aos quais, no passar dos anos, se juntaram homens e mulheres de todas as etnias) e a felicidade segue estampada na face de cada um dos participantes. Não tem hora, dia, ano, década ou mesmo século para terminar. Ainda é inverno na capital dos pampas. A geada insiste em castigar os pagos, a chuva deu uma trégua e o minuano sopra cortante. O assovio do vento invade as sóbrias janelas do Hotel e se propaga no interior do Salão Grau. Entre palmas, vivas e brindes. Parabéns, GRÊMIO.

*Texto publicado originalmente no Ducker.com.br (15/09/10) sob o título "Seguem Festejando". 

@JorgeBettiol



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

NÃO É DIA DE RENEGADO. É DIA DE GRÊMIO E MAIS TRÊS PONTOS !

O renegado estará novamente em campo  diante da massa gremista. Torcida generosa com os seus ídolos, porém implacável com os dissimulados e traidores. Entretanto, não carece se dar destaque maior a tal ignóbil presença. Nenhuma atenção além do merecido desprezo, acrescentando merecidas  vaias, apupos e as tradicionais (e sinceras) homenagens a progenitora dos Assis Moreira.  O domingo de celebração mais do que centenária é, antes de tudo, o confronto contra o atual campeão da Libertadores  na batalha por outro vital e desejado triunfo. Precisamos vencer o Galo. O vil mercenário ? Este, de antemão, está derrotado pela história (embora nossa torcida por seu eterno infortúnio). Portanto, não é dia para desatenção. E nem para coadjuvantes repaginados. Que venha com o novo formato da dentição, agora pretensamente alinhada, o notório fujão! Cirurgia estética nem  tudo resolve: o  caráter segue torto, a moral deformada. Na ARENA, no 15/09, o foco é um só: dia de GRÊMIO e mais três pontos ... E não importa mais nada ...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

VITÓRIA NO GRENAU: CASA DO IMORTAL CADA DIA MAIS ARRUMADA

Grenau é Grenau. Vai sendo, cada dia com mais afinco, arrumada a casa do Grêmio. Por outro lado, com mais uma derrota, o Timbú segue aflito e liderando o descenso. No setembro de celebração Farroupilha, a Província de São Pedro tem a sua honra resgatada. Só quem bailou no ritmo de frevo foi o coirmão. Pelas bandas do Imortal, segue a gaita e o vanerão ! Te mete ...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A VOLTA DO MUTANTE X-ZÉ E O "MEZZO" JORNALISMO ...



Jornalistas da ESPN, minutos após atacarem o Grêmio e a torcida tricolor. Sílvio Santos também não gostou: mudança na grade de programação a caminho ...



A Portuguesa cumpriu a escrita de dificultar ao extremo seus embates contra o tricolor dos pampas. Mas, convenhamos, não precisava exagerar. Mesmo sendo incontestável a disposição dos briosos aniversariantes da semana no imprescindível cumprimento do dever doméstico: na primeira etapa contabilizamos treze finalizações. Entretanto, acentuada afobação, imprecisão nas conclusões, penalidade sorrateiramente não assinalada e a proteção da Imaculada Conceição (padroeira de Portugal) impediram o prenúncio da abertura do placar. Isto, antes do intervalo, pois no complementar premiada seria a insistência. E a justiça tardaria, até falharia, mas seria redimida. Empurrados pelo apaixonado apoio dos mais de 20.000 tricolores que na noite de sábado, a exemplo de tantas outras, cantavam te quero ver ganhar abrimos o escore. Porém, sendo invalidado o legítimo tento e abortada a celebração por uma arbitragem despreparada e débil. Nada que impedisse nova carga, bola na rede e o comandante pirata conduzindo a comemoração diante da massa vibrante e agradecida. Depois foi a vez dele, o infatigável mutante Zé Roberto (exemplar aluno do finado Professor Charles Xavier) anotar, com a categoria que lhe é peculiar (além da transpiração e do total comprometimento) um golaço! Digno de um fora de série! O cara ajudou na marcação, armou (descontadas as arrastadas carências da equipe neste quesito) dentro do possível e, não bastasse, estufou os cordéis do adversário. Contudo, insuficiente para render reconhecimento por parte de um dos mais novos comentaristas da amargura midiática local: “Zé Roberto não teve uma boa atuação no seu retorno”, sentenciou o exigente observador. Na sequência, não houve queda de luz pelas bandas do Humaitá a justificar apagão no gramado. Só que, castigo para uma sonolenta acomodação tricolor diante do ímpeto verde-rubro, dois vacilos culminaram na igualdade. Verdade que maior vacilo do árbitro e seu séquito de assistentes ao validarem o primeiro gol desta reação em visível (por favor, indesculpável para o bandeira) impedimento. O fato é que surpreendidos, no prejuízo, saímos para buscar, uma vez mais a vantagem e coube a Kleber ser o protagonista do evento que tanta (direcionada, manipulada) polêmica causou. O Gladiador, figura central pelo rendimento e doação nas últimas partidas, foi franco ao falar sobre o lance. A modesta opinião de quem digita? Não houve a penalidade, assim como irrelevante tal consideração diante do amontoado de erros e prejuízos ao Grêmio solenemente ignorados no alarido. Passando longe, portanto, desta pauta de choradeira institucional repercutida maciçamente pela imprensa isenta da República Federativa de Pindorama. No final do disputado encontro, o time dos lusos resolveu cantar o fado “aí bate o pé, bate o pé” consagrado por Roberto Leal e desferir socos em escudos do policiamento. Feita a chafurda, passaram a desempenhar o triste papel de vitimados:  maldito seja o Grêmio e a "conspiração baiana". 


Fim ? Não, senhoras e senhores. O resultado deste jogo vai ser sempre lembrado pelo destempero que atingiu dois jornalistas do eixo. O primeiro fazendo considerações levianas sobre o presidente do Grêmio, o resultado da partida e sugerindo "monitoramento de ligações telefônicas" para o covil da CBF e o potreiro da comissão de arbitragem. Desde já, poderia estar este indivíduo investigando, monitorando movimentos suspeitos de Teixeira, Marin, Zveiter, Schmidt, dos dirigentes de clubes cariocas e paulistas justamente nas intrigantes relações entre eles próprios e nas parcerias, alianças espúrias, com determinados meios de comunicação. Uma pauta extensa, riquíssima, seria a promiscuidade institucional de alguns renomados veículos com o poder estabelecido. A podridão, o lamaçal do meio esportivo, não raro, conta com a omissão e, sabemos bem, participação ativa de pessoas que deveriam se opor e denunciar a sociedade a sujeira nojenta que acomete o universo futebolístico. Pois é... Voltando. O desajuizado Arnaldo Ribeiro, diante da avalanche de indignação que tomou conta da Nação Tricolor (e posteriormente também recebendo um gancho da emissora), veio a público para se desculpar. Se sincero ou não,  é outra questão.


Quanto ao sujeito que disparou um festival de rasas agressões fortuitas ao Grêmio e a torcida tricolor (imaginando-se nas arquibancadas esvaziadas do Canindé) trata-se, efetivamente, de um boçal. Um ridículo piloto de autorama, assistente atento de corridas de kart. Talvez apto e com autoridade somente para fazer comentários sobre novos lançamentos da “Hot Wheels”. Jamais para abrir a lixeira labial e comentar algo sobre futebol, o que dizer desta ousadia de atacar o Imortal! Fracassado, é ainda generoso consigo mesmo ao se intitular “mezzo” escriba. Na realidade é uma nulidade absoluta, uma mediocridade a toda prova. Só poderia se intitular “mezzo” ao se referir à maior proeza da Lusa: a metade do campeonato paulista de 1973, “dividido” com o Santos após histórica escrotice advinda de cobranças de penalidades. Uma façanha, sem dúvida, do time deste “mezzo” jornalista. Usando suas próprias palavras: “só rindo mesmo”...



A ESPN, dando eco aos protestos e ao clamor de providências pelo ocorrido, resolveu demitir o jornalista torcedor. O que abre um debate interessante sobre o tênue limite da esfera privada e opinativa através das redes sociais quando se trata de figuras públicas que ocupam, de antemão, generosos espaços na mídia. Sendo vinculados ou  representando seus veículos diante do grande público. Seria o caso de punição através da demissão? Ou bastaria um afastamento temporário (educativo gancho) somado a impositiva retratação  por conta do episódio? No caso específico, Flavio Gomes foi arrogante antes, durante a discussão com os gremistas e, inclusive, após tomar o chute no traseiro de seus (agora) ex-empregadores. E, no momento, segue sendo meia boca. Mais precisamente ao dizer que tudo não passou de “uma brincadeira”. Vergonhoso. No mínimo deveria assumir o teor e a intenção dos seus ofensivos desatinos, não dissimular. Segue subestimando os que com justeza se insurgiram pela falta de ética, de profissionalismo e cobraram total ausência de postura. O leitor quer saber? Na boa? No fundo, mas bem no fundo, o irresponsável do Flávio Gomes mereceu tomar na abertura situada na extremidade do intestino grosso, por onde são expelidos os excedentes. Só que tem gente neste “mezzo” jornalismo, “mezzo” esportivo que consegue a proeza de expelir pela boca. Tchê, é repugnante ...


@JorgeBettiol








sexta-feira, 6 de setembro de 2013

BOLO E PÃES ... DUELO DE PADEIROS.


Manuel, irmão de Joaquim. Arma em punho para enfrentar Renato Portaluppi


 
A equipe não é treinada por Luís de Camões, mas a Portuguesa é metida a querer fazer de cada partida contra o Grêmio uma verdadeira epopeia. A exemplo dos encarniçados combates travados contra mouros e castelhanos na rica história da Pátria dos Vinhos Verdes, dos Pastéis de Belém e do Bacalhau a Gomes de Sá. Independente da época, do plantel, os lusos gostam de apresentar o brasão de armas da sua bandeira para testar a nossa imortalidade. Sendo, provavelmente, os arrastados e tensos momentos daquela final de 1996 a melhor representação de tal afirmativa. Na histórica ocasião, comandados por Felipão I e único (o homem que mais tarde, com reverência, seria coroado um dos soberanos da Península Ibérica), estufamos os cordéis - para faturar o título - restando cinco míseros minutos no tempo regulamentar. Numa dramaticidade tremenda. De tal envergadura a ponto de fazer, pelo trauma da derrota imposta nos derradeiros, certo goleiro paraense deixar de lado a possibilidade de uma séria (mesmo que tímida) trajetória pelo Sudeste de Pindorama. Preferindo, desatinadamente, seguir uma desastrada carreira de comediante pelos lados da  Padre Cacique. Mas, cumpre registrar, também nos fracassos há quem assimile as lições e passe a crescer. Foi o que ocorreu com um jovem (22 anos) e promissor talento desta lembrada equipe rubro-verde: não tardou em fazer as malas e rumar para Espanha. Mais tarde consagrando-se, por mais de uma década de temporadas, no aguerrido e hábil futebol germânico. Hoje, José Roberto da Silva Júnior está feliz da vida no Grêmio. Chegando firme e forte ao ápice da sua lustrosa e decidida marcha de sucessos.



Por falar no ídolo Zé Roberto ... O que dizer desta tentativa esdrúxula, sacana, de criar / propagar um clima de atrito entre o Interminável e Renato Portaluppi ? De que modo nominar uma manchete cretina com os seguintes dizeres: “Zé Roberto encosta Renato contra a parede”... Ou um texto midiático que cobra (tudo em função da opção de escalação diante do Goiás), venenosamente, “qual dos lados estaria dizendo a verdade”? Tudo por conta das declarações de recuperação física e possibilidade de jogo do camisa 10, feitas por Portaluppi e Zé logo ao final do jogo no Serra Dourada. Nada, aliás, merecedor de destacar qualquer espécie de tensionamento. Contudo, os “isentos” de sempre, os que emporcalham as redações (pois há sim, meno male, outros tantos que dignamente merecem ser chamados de jornalistas) gostam de serviço sujo. Não por acaso estão na vigília permanente, mirando com lupa e ranço as coisas do tricolor. Segurando numa mão um galão de gasolina, na outra uma caixa de fósforos. Buscando, depois de fazer o bolo com o fermento da maledicência, atear fogo na cozinha.



Zé Roberto é rodado, experiente, inteligente. Não caiu nesta arapuca e disse, muito antes das novas insinuações visando cizânia, que faria o mesmo que o técnico gremista em relação ao seu retorno. Deverá voltar na tarefa que Riveros cumpria, quem sabe ampliando atribuições. Não se preocupa em desempenhar a terceira função do meio-campo. Preocupa-se é com o grupo todo, em resgatar as vitórias e bem servir ao Grêmio. Alto nível, dentro e fora das quatro linhas. Bueno, agora é seguir para ARENA e apoiar o tricolor ! Partida quente, a exemplo de uma tradicional fornada de pães. E, do riscado, o padeiro de Bento Gonçalves entende, tanto quanto a turma do Canindé. Tem a receita e a prática. Portanto, noite para por a mão na massa, fazer o pão caseiro e ofertar alegria á torcida gremista. Pela retomada. Vamos !!!



@JorgeBettiol


terça-feira, 3 de setembro de 2013

TEMPO SECO. INTERROMPIDA A SEQUÊNCIA. FESTA NAS REDAÇÕES.

TCHÊ ...SE TE INFORMARAM QUE A PEÇA ACIMA, PELA MARCA E MODELO, NÃO TEM MAIS ASSISTÊNCIA TÉCNICA (FALTAM PEÇAS NO MERCADO, ETC E TAL), DESCONSIDERE. E NÃO TE PREOCUPA MAIS COM A UMIDADE BRABA QUE ASSOLA A QUERÊNCIA, MACANUDO! SE O VARAL NÃO DÁ CONTA E A PATROA TAMBÉM TE COBRA,LEVA A CAMISA DO GRÊMIO NUMA DESTAS RESSENTIDAS REDAÇÕES ESPORTIVAS DA PROVÍNCIA! LÁ OS CARAS SÃO  ESPECIALISTAS NESTE TIPO DE EQUIPAMENTO... VÃO FAZER FUNCIONAR, NA HORA, A SECADORA! PLUGAM NOS MICROFONES E PRONTO: TODA ÀGUA VIRA VAPOR, DÁ ATÉ PARA FAZER CORTINA DE FUMAÇA DEPENDENDO DO MOMENTO E DO FREGUÊS...

domingo, 1 de setembro de 2013

"NÃO DECEPCIONEM A TORCIDA DO GRÊMIO, JOGUEM POR ELES ..."

Exército Gremista, concentrado, antes de cruzar pela ponte.  Mirando algo mais ...

Empilhando vitórias, espraiando alegria. O Grêmio pensado e dirigido por Renato Portaluppi, apoiado vibrantemente pela gente tricolor, avança em todas as frentes de disputa. Após garantir vaga e passagem na partida que não desistiu (por um instante sequer) de dobrar o adversário e fazer o placar necessário, chega, agora, ao topo da tabela e na cola da equipe ponteira. Este Grêmio, diria o veterano tio Camilo, “está mesmo com a macaca”! E justo no mês destacado no calendário por ser de mau agouro (no qual o diabo é libertado das portas do inferno para atazanar a humanidade) o enxofre passou batido pelas bandas do Humaitá. Desde o Grenada até a partida contra a Ponte Preta contabilizamos seis vitórias nas nove pelejas transcorridas. E, no ensejo dos cinco triunfos consecutivos, firmamos a condição de, no mínimo, sermos respeitados na relação de postulantes da mais extensa competição de Pindorama. Nem que seja, ao menos, pelos lados do eixo RJ-SP (com boa parte daquela turma torcendo o nariz para falar do Imortal) tal consideração. Afinal, pela aldeia, uma das indagações estapafúrdias (notadamente pelo momento do tricolor) pós-rodada e propagada pelos ressentidos de toda vida era a seguinte: poderá o coirmão seguir almejando ser  campeão estando dez pontos atrás do líder Cruzeiro? Parece piada. Porém, este é o enfoque. E, nesta senda, tergiversam os pulhas. Os cretinos midiáticos (os mesmos que reclamam da "cretinice" das redes sociais que não engolem suas dissimulações, distorções e mentiras) insistem: reputam o bom momento gremista a “sorte”, “aos expulsos”, “aos oponentes que sucessivamente entregaram” e assim por diante. Os méritos (não existem?) ficam a margem, ou quase ocultos, em segundo plano. 

Elementar que há o que aprimorar, mesmo nas vitórias existe o que corrigir. Alguém no Grêmio nega tal evidência? Agora, se é verdade a obviedade “que o empenho não resolve sempre”, inegável que a dedicação, o envolvimento e o total comprometimento do grupo constituem um divisor de águas nesta benfazeja trajetória de acumularmos bons resultados. É a mola propulsora de todos os demais ajustes conduzidos, dos acertos efetivados. Na recente manifestação do capitão Hernan Barcos o resumo desta postura; “jogamos pelos que estão em campo e pelos que não estão”. Perfeito. E, sem dúvida, tal coesão passa pelo bem sucedido trabalho do comando técnico dentro do vestiário, premissa para o elogiável desempenho apresentado nas quatro linhas. O correto seria que divergências, vaidades, atritos de qualquer natureza não constituíssem desculpa esfarrapada, obstáculo para impositiva conduta profissional de atletas no futebol. É o mínimo que se exige: respeito pela instituição que lhes paga (e muito bem, diga-se de passagem) e ao torcedor que os apoia de maneira abnegada. Contudo, na prática, infelizmente não é assim. No específico contexto gremista não é preciso ter bola de cristal para ter noção do que Portaluppi encontrou nos bastidores: herdou de seu falante antecessor uma panela e uma frigideira (esta última no fogo), um amontoado de jogadores sem diálogo,  grupo rachado e um ambiente convulsionado por resultados pífios e falta de rumo. De fato, não deve ter sido nada fácil. Entretanto,foi competentemente contornada tal complicada circunstância e, hoje, ao pronunciar nas preleções ‘não decepcionem a torcida do Grêmio, joguem por eles ...”, o melhor e mais renomado palestrante motivacional da Província de São Pedro tem a certeza, a tranquilidade de saber que será atendido por seus comandados. Esta é a proposta, este é o espírito que deve nortear, preliminarmente,todo e qualquer embate. Que não se perca este Grêmio que se reencontra consigo próprio, este Grêmio de tanta luta. Para felicidade da maior e melhor torcida destes pagos. Da-le !!!

@JorgeBettiol