Exército Gremista, concentrado, antes de cruzar pela ponte. Mirando algo mais ... |
Empilhando vitórias, espraiando alegria. O Grêmio pensado e dirigido por Renato Portaluppi, apoiado vibrantemente pela gente tricolor, avança em todas as frentes de disputa. Após garantir vaga e passagem na partida que não desistiu (por um instante sequer) de dobrar o adversário e fazer o placar necessário, chega, agora, ao topo da tabela e na cola da equipe ponteira. Este Grêmio, diria o veterano tio Camilo, “está mesmo com a macaca”! E justo no mês destacado no calendário por ser de mau agouro (no qual o diabo é libertado das portas do inferno para atazanar a humanidade) o enxofre passou batido pelas bandas do Humaitá. Desde o Grenada até a partida contra a Ponte Preta contabilizamos seis vitórias nas nove pelejas transcorridas. E, no ensejo dos cinco triunfos consecutivos, firmamos a condição de, no mínimo, sermos respeitados na relação de postulantes da mais extensa competição de Pindorama. Nem que seja, ao menos, pelos lados do eixo RJ-SP (com boa parte daquela turma torcendo o nariz para falar do Imortal) tal consideração. Afinal, pela aldeia, uma das indagações estapafúrdias (notadamente pelo momento do tricolor) pós-rodada e propagada pelos ressentidos de toda vida era a seguinte: poderá o coirmão seguir almejando ser campeão estando dez pontos atrás do líder Cruzeiro? Parece piada. Porém, este é o enfoque. E, nesta senda, tergiversam os pulhas. Os cretinos midiáticos (os mesmos que reclamam da "cretinice" das redes sociais que não engolem suas dissimulações, distorções e mentiras) insistem: reputam o bom momento gremista a “sorte”, “aos expulsos”, “aos oponentes que sucessivamente entregaram” e assim por diante. Os méritos (não existem?) ficam a margem, ou quase ocultos, em segundo plano.
Elementar que há o que aprimorar, mesmo nas vitórias existe o que
corrigir. Alguém no Grêmio nega tal evidência? Agora, se é verdade a obviedade “que o empenho não resolve
sempre”, inegável que a dedicação, o envolvimento e o total comprometimento do
grupo constituem um divisor de águas nesta benfazeja trajetória de acumularmos
bons resultados. É a mola propulsora de todos os demais ajustes conduzidos, dos
acertos efetivados. Na recente manifestação do capitão Hernan Barcos o resumo
desta postura; “jogamos pelos que estão em campo e pelos que não estão”. Perfeito.
E, sem dúvida, tal coesão passa pelo bem sucedido trabalho do comando técnico
dentro do vestiário, premissa para o elogiável desempenho apresentado nas quatro
linhas. O correto seria que divergências, vaidades, atritos de qualquer
natureza não constituíssem desculpa esfarrapada, obstáculo para impositiva conduta
profissional de atletas no futebol. É o mínimo que se exige: respeito pela instituição
que lhes paga (e muito bem, diga-se de passagem) e ao torcedor que os apoia de
maneira abnegada. Contudo, na prática, infelizmente não é assim. No específico
contexto gremista não é preciso ter bola de cristal para ter noção do que
Portaluppi encontrou nos bastidores: herdou de seu falante antecessor uma
panela e uma frigideira (esta última no fogo), um amontoado de jogadores sem diálogo, grupo rachado e um
ambiente convulsionado por resultados pífios e falta de rumo. De fato, não deve ter sido nada
fácil. Entretanto,foi competentemente contornada tal complicada circunstância e, hoje,
ao pronunciar nas preleções ‘não decepcionem a torcida do Grêmio, joguem por
eles ...”, o melhor e mais renomado palestrante motivacional da Província de São
Pedro tem a certeza, a tranquilidade de saber que será atendido por seus
comandados. Esta é a proposta, este é o espírito que deve nortear,
preliminarmente,todo e qualquer embate. Que não se perca este Grêmio que se
reencontra consigo próprio, este Grêmio de tanta luta. Para felicidade da maior
e melhor torcida destes pagos. Da-le !!!
@JorgeBettiol
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