sábado, 13 de julho de 2013

PORTALUPPI, ZÉ ROBERTO, SEEDORF. AINDA SOBRE ESTRELAS ...



*A expectativa supera a imensidão da nova morada. Renato Portaluppi, uma vez mais, no comando do tricolor e diante da sua valorosa e vibrante gente. É hoje. Domingo de todos os caminhos serem trilhados (mesmo aqueles dos acessos que ainda geram murmúrios queixosos) orgulhosamente com destino as bandas do Humaitá. Até a pé, por certo, iremos. De bicicleta, busão, trem, na carona, no carro. Do jeito que for e para o que der e vier. Embora no preço exorbitante das bilheterias e na escassez de ingressos com valores mais acessíveis, não se tenha a mínima colaboração para propiciar a uma ansiosa massa de torcedores efetivamente estar com o Grêmio onde este amado Grêmio estiver. Igual, casa cheia e apoio incondicional do início ao fim. A maior e melhor torcida destes pagos garante (se também parte dela não for tolhida por revanchismos, generalizações e rotulações) o espetáculo.

*Após apoteótica e carinhosa acolhida, o pai da Carol e do Mundial tratou de trabalhar. Enfrentamento no Paraná, Barcos finalmente singrando em nova maré e um suado ponto acrescentado na tabela do mais importante campeonato disputado nestas terras de Pindorama. No retorno, mais trabalho, correções, preparação e a promessa da volta do espírito aguerrido que deve acompanhar toda e qualquer formação que defenda e sustente estas três cores. O Grêmio é transpiração, superação, chegada forte, pegada, ganas por vencer, busca incessante pelo resultado. Algo impregnado na sua história, marcado no seu DNA e, portanto, transmitido hereditariamente há orgulhosos 110 anos. Portaluppi, desde já, abre mão de “jogo bonito” e prioriza a vitória, os  três pontos. Não faz demagogia, não enrola com “projeto”. Não haverá de se esconder em estatísticas de posse de bola (da recuada a também jogada de uma lateral do campo a outra extremidade, indefinidamente, para denotar “superioridade”) e na conformidade (“futebol está muito igual’) diante de tropeços nos quais, mirando-se a trincheira gremista, não se perceber engajamento e   disposição de luta.  

*O respeitável adversário neste dia de estreia é o Botafogo de Futebol e Regatas. O tradicional clube carioca (líder nesta largada) traz para um duelo particular com o nosso inesgotável e competente Zé Roberto, outro fora de série: Clarence Seedorf. Em comum, além das qualidades futebolísticas, dois cidadãos do mais alto gabarito. Exemplares, dentro e fora de campo. Portanto, não teremos uma estrela solitária nesta tarde de ARENA, mas sim várias, quase uma constelação. Que brilhe a de Renato Portaluppi, a de Zé Roberto, a estrela da Nação Tricolor. Vamos GRÊMIO !!!

Em tempo: por falar em estrelas, resgato no post anterior texto publicado no Ducker por ocasião de um Grêmio x Botafogo. Neste 2013, aliás,  30 anos da morte de Garrincha e 30 anos da inesquecível conquista gremista no Japão e do protagonismo do homem gol. Nada, sabemos, apaga esta  história ....



Jorge Bettiol




Um comentário:

Luiz Carlos Wolf disse...

Caro Jorge Bettiol,

Parabéns por tua iniciativa de estrear este Blog. Tua lucidez e este talento estavam fazendo falta !!