Imagem: Jornal Marca
Muito além do líder dos católicos, do chefe de Estado: a figura humana. O filho de imigrantes que ergueu a voz em defesa dos refugiados, do povo palestino, das crianças de Gaza. A favor dos povos oprimidos. Criando adversários dentro da própria Igreja (tradicionalmente a serviço dos poderosos). A mesma instituição pela qual disse sentir vergonha por crimes do passado e do presente. Aliado, em tempos tão nebulosos e que seguem cinzentos em grande parte do mundo, contra o fascismo. Um homem corajoso e simples.
E futeboleiro... O torcedor mais festejado do San Lorenzo. Que dizia, com orgulho, ter no seu clube parte da sua identidade cultural. Um Papa de arquibancada. Um "cuervo", sócio e hincha engajado do azulgrana de Boedo. Que acompanhava e vibrava com o futebol, pois -como bom argentino e sul-americano- não era alheio a esta paixão pela bola. Um cara deste nosso Hemisfério. E que não esqueceu de onde veio. Máximo respeito, Jorge. Descanse, Francisco...
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